Ser o paladino é tentar agir sem interferir, decidir tentando eliminar a influência das emoções, tentar fazer diferença sem ser percebido...
Ser Anjo é desejar sentir as dores, prazeres e paixões humanas, mas apenas poder observar e deduzir como deve ser.
Ser Pacificador é se esforçar cada dia para ser o mais corajoso, nobre e justo que puder. É lutar contr as paixões e desejos que lhe aflingem e nem sempre conseguir vencer.
Os pacificadores querem ser como o paladino.
Os paladinos, como os anjos.
Os anjos, como os Pacificadores.
Mitos reais e insondáveis.
O esforço de tentar ser Paladino é o que identifica o Pacificador.
O esforço de tentar ser Anjo é o que identifica o Paladino.
O esforço de tentar ser pacificador é o que identifica o Anjo.
Anjos, Paladinos e Pacificadores.
Anjos
Etéreos, mágicos e insondáveis.
Eles falam mas sem chegar a dizer,
agem, mas sem se deixar perceber
Influem mas sem conseguir intervir.
Estão sempre na fronteira, do ir, do vir e do existir.
Desejam ardentemente sentir as paixões humanas
Pois tanto a paz, quanto a guerra só existem dentro delas.
Admiram os Pacificadores. Queriam compreender a experiência dos sentidos e assim poder identificar aquilo que de fato impede a paz de advir espontaneamente.
Paladinos
Guerreiros, nobres e heróicos.
Sua presença é percebida antes mesmo que cheguem.
Sua fé inspira até quem os vê pela primeira vez.
Instervêm até quando só em lembrança, mesmo sem querer.
Desejam ardentemente abster-se de si mesmos,
Pois invejam os anjos e tentam ser como eles.
Pacificadores
Reais, belos e mortais.
Eles são a essência pura da humanidade.
Desejam ser heróicos como o Paladino,
ter uma disciplina serena, infalível.
São agraciados do Prazer e vítimas da dor.
Em tentar ser justos, nobres e corajosos,
em errar e acertar essa proeza dia a dia
Pacificam concretamente o que anjos tanto desejam.
O esforço de tentar ser Paladino é o que identifica o Pacificador.
O esforço de tentar ser Anjo é o que identifica o Paladino.
O esforço de tentar ser pacificador é o que identifica o Anjo.
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Autenticidade
"A autenticidade perfeita jamais para. Não parando nunca, ela dura eternamente. Sendo eterna, ela faz aparecer seus efeitos. Manifestando seus efeitos, ela se propaga infinitamente. Propagando-se infinitamente, ela é vasta e profunda. Vasta e profunda, ela sustenta os seres. Excelsa e luminosa, ela os cobre. Infinita e eterna, ela os aperfeiçoa. Vasta e profunda, à semelhança da Terra, excelsa e luminosaà semelhança do Céu, de extensão e duração sem limite, ela se manifesta sem deixar-se ver, se transforma sem se mover, aperfeiçoa no não-agir."
"Aparentemente o Céu é apenas uma massa luminosa; mas em sua infinotude ele é a imensidão onde estão suspensos o sol, a lua e as estrelas, englobando as "dez mil coisas". A Terra é apenas um punhado de gleba; mas, em seus espaços e em seus abismos, ela sustenta os montes Hua e Yue como ciscos de palha e contém os rios e os oceanos sem perder delas uma só gota, sustentando as "dez mil coisas". A montanha não é senão uma pitada de seixos; mas em seu porte majestoso, ela dá vida às plantas e às árvores e abriga os pássaros e os animais selvagens, portadora de tesouros escondidos. Quanto à água, ela caberia numa colher; mas, em suas profundezas insondáveis, ela dá vida aos monstros das águas profundas, aos dragões, aos peixes e às tartarugas, abundante em riquezas e recursos."
(Menzi - "Mêncio" - Séc III A.C )
"Aparentemente o Céu é apenas uma massa luminosa; mas em sua infinotude ele é a imensidão onde estão suspensos o sol, a lua e as estrelas, englobando as "dez mil coisas". A Terra é apenas um punhado de gleba; mas, em seus espaços e em seus abismos, ela sustenta os montes Hua e Yue como ciscos de palha e contém os rios e os oceanos sem perder delas uma só gota, sustentando as "dez mil coisas". A montanha não é senão uma pitada de seixos; mas em seu porte majestoso, ela dá vida às plantas e às árvores e abriga os pássaros e os animais selvagens, portadora de tesouros escondidos. Quanto à água, ela caberia numa colher; mas, em suas profundezas insondáveis, ela dá vida aos monstros das águas profundas, aos dragões, aos peixes e às tartarugas, abundante em riquezas e recursos."
(Menzi - "Mêncio" - Séc III A.C )
Três vezes Bella
Bella.
Bella morava em uma casa pequenina, no meio de uma
floresta encantada. Ela passava os dias sempre sozinha.
Andava, caçava, comia e mais nada.
Foi quando então num belo dia comum, depois de um passeio
para colher frutas comuns, andou, andou, voltou e sua casa
tinha sido encendiada. Olhou, berrou, chorou, mas de nada
adiantava. O fogo apenas cinzas deixou e o vento então delas
se encarregava.
O que fazer, Bella pôs-se a perguntar?
Mas para onde iria se a casa que conhecia era seu unico
lugar?
Bella, pensou, pensou, olhou e partiu.
Qualquer destino é caminho se não sei para onde estou indo,
pensou.
Depois de muito andar ela encontrou uma casa pequenina.
Aquilo era muito estranho, pois era uma casa igual a sua. O
jardim era igual ao seu. As luzes, lá dentro, estavam acesas.
Então no terreno pequeno ela adentrou. Caminhou devagar
até a pequenina janela. Lá dentro havia móveis iguaizinhos
aos dela, arrumadinhos, assim como os dela.
Numa poltrona, ao fundo, encostada na parede, havia uma
pessoinha pequenina. Os cabelinhos eram loirinhos e
penteados assim como os dela. Os sapatos vermelhos com
tiras prateadas eram como os dela. Ela lia um livro de capa
vermelha, assim como o dela.
Bella olhou, parou, franziu, e ficou perplexa. Era ela
a pessoinha, sentada ali sozinha do outro lado da janela.
- Mas como posso eu estar lá, se me vejo de cá, sendo-me
claro assim saber que eu estou aqui?
Bella achou que aquilo tudo era coisa macabra. Enquanto
observava, a menina la de dentro resolveu se mexer. Bella
ficou assustada e assim, então, resolveu se esconder. Foi para
uma moita qualquer, junto a cerca do jardim. Assim, sem
nem um pio sequer, observou o que viria a seguir.
A mocinha lá de dentro saiu pela porta. Ela levava uma
cestinha para frutas assim como a de Bella. Caminhava
saltitante assim como Bella.
Depois de alguns minutos. Quando a menina já havia sumido
pela floresta, Bella levantou e ateou fogo àquela casa casa
para depois fugiu desesperada.
Depois de algum tempo, depois de muito andar por entre as
árvores, chegou bem perto de uma clareira. Olhou de longe e
vou denovo outra casinha, igual à que acabara de colocar
fogo, igualzinha à sua casa original. Na porta desta estava
outra menininha, olhando absorta através da janelinha, assim
como ela fizera antes de atear fogo nos pés da sacada. Bella
então correu e gritou até quando a menina da janela virou e a
olhou, até quando a outra menina saiu de dentro da casa.
Todas então se olharam, umas nos olhos das outras e não
viram nada. Tudo que sabiam, tudo o que viviam naquele
instante se dissipava. O tempo passou e elas três ali ficaram
paradas se olhando eternamente. Assim, mesmo quando a
morte as tocou, seus olhares não mudaram. Mesmo depois de
eras, elas permaneceram ali intactas. Ficou então assim
escrito que aquela que era três vezes Bella perdeiria a noção
de si mesma quando pudesse ver em seus próprios olhos a
sua verdadeira beleza.
Bella morava em uma casa pequenina, no meio de uma
floresta encantada. Ela passava os dias sempre sozinha.
Andava, caçava, comia e mais nada.
Foi quando então num belo dia comum, depois de um passeio
para colher frutas comuns, andou, andou, voltou e sua casa
tinha sido encendiada. Olhou, berrou, chorou, mas de nada
adiantava. O fogo apenas cinzas deixou e o vento então delas
se encarregava.
O que fazer, Bella pôs-se a perguntar?
Mas para onde iria se a casa que conhecia era seu unico
lugar?
Bella, pensou, pensou, olhou e partiu.
Qualquer destino é caminho se não sei para onde estou indo,
pensou.
Depois de muito andar ela encontrou uma casa pequenina.
Aquilo era muito estranho, pois era uma casa igual a sua. O
jardim era igual ao seu. As luzes, lá dentro, estavam acesas.
Então no terreno pequeno ela adentrou. Caminhou devagar
até a pequenina janela. Lá dentro havia móveis iguaizinhos
aos dela, arrumadinhos, assim como os dela.
Numa poltrona, ao fundo, encostada na parede, havia uma
pessoinha pequenina. Os cabelinhos eram loirinhos e
penteados assim como os dela. Os sapatos vermelhos com
tiras prateadas eram como os dela. Ela lia um livro de capa
vermelha, assim como o dela.
Bella olhou, parou, franziu, e ficou perplexa. Era ela
a pessoinha, sentada ali sozinha do outro lado da janela.
- Mas como posso eu estar lá, se me vejo de cá, sendo-me
claro assim saber que eu estou aqui?
Bella achou que aquilo tudo era coisa macabra. Enquanto
observava, a menina la de dentro resolveu se mexer. Bella
ficou assustada e assim, então, resolveu se esconder. Foi para
uma moita qualquer, junto a cerca do jardim. Assim, sem
nem um pio sequer, observou o que viria a seguir.
A mocinha lá de dentro saiu pela porta. Ela levava uma
cestinha para frutas assim como a de Bella. Caminhava
saltitante assim como Bella.
Depois de alguns minutos. Quando a menina já havia sumido
pela floresta, Bella levantou e ateou fogo àquela casa casa
para depois fugiu desesperada.
Depois de algum tempo, depois de muito andar por entre as
árvores, chegou bem perto de uma clareira. Olhou de longe e
vou denovo outra casinha, igual à que acabara de colocar
fogo, igualzinha à sua casa original. Na porta desta estava
outra menininha, olhando absorta através da janelinha, assim
como ela fizera antes de atear fogo nos pés da sacada. Bella
então correu e gritou até quando a menina da janela virou e a
olhou, até quando a outra menina saiu de dentro da casa.
Todas então se olharam, umas nos olhos das outras e não
viram nada. Tudo que sabiam, tudo o que viviam naquele
instante se dissipava. O tempo passou e elas três ali ficaram
paradas se olhando eternamente. Assim, mesmo quando a
morte as tocou, seus olhares não mudaram. Mesmo depois de
eras, elas permaneceram ali intactas. Ficou então assim
escrito que aquela que era três vezes Bella perdeiria a noção
de si mesma quando pudesse ver em seus próprios olhos a
sua verdadeira beleza.
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