Lua, uma grande dor
me vem, só por te olhar.
Se fosses menos distante,
acho que eu morreria,
sim, só de te desejar.
Por favor, deixe-me só,
assim, de tempos em tempos
Ponha-se bem lá distante,
em seu retiro vibrante,
no eterno céu, a minguar.
Pois se cheia eu ver-te sempre,
de certo o meu vão espírito
há de se pôr a expirar.
És fonte do meu poder,
de toda, a minha alma,
de toda a minha magia...
Em toda a sua pureza
eterna, alva, divina
Ao cantar encantamentos
à sua nobre presença
Moldam-se os elementos,
do forte calor do fogo,
de vã dureza da terra,
à água, ao frio vento.
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