The Shadow Hunter

The Shadow Hunter
Keep it Simple

sábado, 29 de outubro de 2011

Deu cupim nos pensamentos!

Sabedoria é para quem vive e pensa ao mesmo tempo. Se você pensa e não vive, não está ficando sábio, está é ficando doido!

Mas será que não é preciso ficar um pouco doido para se viver plenamente?

Comando é o talento do chefe e do vendedor, ou seja, distribuir ordens é tudo que você precisa para ser potencialmente um chato.

Muitas mulheres reclamam de cafajestes, mas se comportam como se no fundo o que quisessem mesmo fosse pegar um e transformar em lorde. Quando encontram um pronto, parece que a regra é acharem ele um chato.

Você mulher: Se eu te dissesse que tenho uma coisa constrangedora que te faria sentir-se lisonjeada, mas que de forma alguma poderia dizer a você, o quanto você realmente duvida que me pediria desesperadamente para dizer de uma vez algo que eu estaria com muita vontade de dizer?

A única coisa que a gente é de verdade é uma coisa abstrata que as pessoas deduzem do brilho dos nossos olhos.

Na wikipedia está escrito que ser digno é obter merecimento ético por ações pautadas na justiça, honradez e na honestidade. Durante minha breve existência conheci muitas pessoas que me pareceram ter certeza de que esta é na verdade a definição de ser "otário".

Você consegue descrever o que é dignidade sem dar exemplos?

Por que que sempre que alguém pergunta para uma criança o que ela acha, por que acha e o que gostaria de fazer a respeito, ela simplesmente tende a colaborar?

Por que as pessoas aceitam com mais facilidade um beijo lambido de um desconhecido do que olhá-lo nos olhos?

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Raiva do Amor ao Mar

Com raiva do amor ao mar voltei a casa, prisão onde o caos se instaurou profundo no fogo doente de minha mente. De posse do calmo e sereno calor do meu vício, voltei ao intimo encontro do meu eu. Pude, com isso, aproveitar o por do sol na sacada enquanto o turbilhão intenso de vermelho, verde e azul... Roxo (Vermelho). Novamente o mar traiçoeiro me atormentava e violento de ressaca mais uma vez eu estava... Tédio... Pensei na família, no carinho, na amizade... Tédio... Quer saber? Vou comer alguma coisa para saciar meu vício total de rebeldia controlada. Espasmos de saciedade momentânea dominam a fúria que o caos coloca em minha mente. Escrevo um pouco para desabafar e encontrar novamente meu lar. Surpresa, novamente alegre não custo a pensar que, nesse momento, meu único pensamento é voltar ao mar, uma sereia encontrar e, mais uma vez, infinitamente, amar.

Por Pedro Henrique Reis

O SURGIMENTO DAS ONDAS

Flat nasceu e cresceu no Grande Oceano, na época em que esse era uma grande e calma lagoa. A harmonia entre eles era muito grande, de modo que um se acostumou com o outro e acabaram se tornando grandes amigos. Flat nadava flutuava e o mar o acompanhava orientando suas marés em função dele. Flat e o Grande Oceano eram como um único ser.

Um dia, durante uma de suas grandes migrações no Grande Oceano, Flat se aproximou do Continente e passou a observá-lo. Dessa vez notou algo diferente: uma bela moça de cabelos ondulados que lhe chamou a atenção. Ondara, filha de pescadores, cantava e dançava sua beleza pela praia quando Flat, curioso, se aproximou. Flat não resistiu à beleza dos cabelos ondulados de Ondara e se apaixonou, paixão essa que foi correspondida. Desse modo Flat passou a ficar muito mais tempo no Continente do que no Grande Oceano, que começou a sentir a falta de seu amigo e se agitar. Isso aconteceu até que Flat não mais retornou.

O Grande Oceano se revoltou com o esquecimento de seu amigo e passou a ficar agitado perto do Continente, ele passou a invadir e retornar das praias em busca de Flat e, lembrando do encantamento de seu companheiro pelos cabelos de Ondara, passou a formar com sua água, formas que copiavam os cabelos da bela moça.

Até hoje o Grande Oceano busca por seu amigo, quando a saudade é muito forte ele se agita e revolta em grandes ressacas e quando ele por algum motivo se distrai, acontecem as calmarias. E, na tentativa de seduzir Flat, forma algumas das mais belas obras no mundo: suas ondas.

Por Pedro Henrique Reis

domingo, 28 de agosto de 2011

Recrutando Herois

Um anjo camarada diz pro cara antes dele nascer: "Fala mermão! Seguinte:


- Vc pode escolher alguns atributos especiais ou ficar na mesmice saúde, sanidade, boa família, boa situação econômica etc. Se vc escolher a mesmice, vai certamente ter uma vida tranquila, mas não vai ser desafiado. Por isso, provavelmente a sua história vai ser uma coisa simples e chata. Por outro lado, se vc optar por um atributo especial desses, você vai sofrer a bessa, mas vai ter a chance de fazer algo que entre pra História.


Cara prestes a nascer - Pô, meu camarada. Não tô afim de sofrer não. Além do mais, vai ser só uma chance. A probabilidade de eu pagar o preço e não levar é maior que a de eu conseguir alguma coisa real. Se eu tenho a opção de não trabalhar e não dar trabalho, prefiro assim.

Anjo - Cara, acho que eu tenho uma contraproposta. Que vc acha de ficar com uma habilidade especial pagando só com um pouco de cada coisa. Assim, vc não fica com a saúde perfeita, mas vai ter bastante saúde ainda. O mesmo para cada coisa: sanidade, boa família, condições econômicas etc...


Cara prestes a nascer - Nesses termos acho interessante. Aceito sim!


Anjo - Beleza então, mas tem um porém. Eu não posso te dizer o que é essa habilidade, tá? Além disso, você vai ter de praticar diversas coisas pra conseguir controlá-la e identificá-la. Você vai estar com ela desde o primeiro instante da sua vida, assim você não saberá o que é ver o mundo sem ela.


Cara prestes a nascer - Soa razoável. Vamo que vamo então!


Observando isso, uma Potestade e uma Virtude comentam entre si:


Virtude - Você acha mesmo que essa alma sabia que não há coisa como meia-saúde, meia-sanidade, núcleo familiar meio-bom ou situação econômica meia-boa quando se olha em termos de uma vida inteira?


Potestade - Sim. Isto é um pressuposto aqui. Todas sabem.


Virtude - Éh! Acho que acabamos de mandar nascer um líder nato ou mais um candidato ao Ébrio dos suicidas. Não aprovo quando Ele muda as diretrizes e manda um Querubim descer e fazer esse trabalho.


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Se Ele fosse uma criança - diálogo 4 anos depois.


O Garoto conversa com seu tutor e guardião que o acompanha:

Um ar de angústia vem e parece que espíritos estão entoando inspiração. Mudanças acontecendo em todas áreas. A terra no chão abaixo dos meus pés parece se revolver como se sofresse um severo terremoto. No entanto, por mais assustador que seja, por mais assustado eu ache que vou ficar, não acontece nada.
Eu simplesmente permaneço sereno. É como flutuar sobre esse solo que mais parece um mar revolto. É como  se o bandido assustador, cruel e sanguinário simplesmente se tornasse insignificante, digno até de pena. O medo torna-se apenas um frio na barriga e, quando você olha para o desafiante no momento, ele aparenta se contorcer de terror em te ver e desaparece sem deixar vestígios. Imagine-se isso se sucedendo, com desafintes desaparecendo e outros surgindo em seus lugares imediatamente, e levando consigo o próprio cenário que também é substituído. Eu estou em vários lugares ao mesmo tempo, vivendo diferentes experiências. Minha mente prega peças em mim, dizendo-me que sou pessoas diferentes em locais diferentes, em tempos diferentes. Por mais loucura que tudo possa parecer, a essência não muda, não desequilibra, sequer balança. O caos não faz efeito sobre mim e não há esforço de minha parte para causar isso.
Meu poder mostra-se maior que minha identidade. Temo interferir na realidade sem querer, por estar perdido nessa confusão. Não estou seguro dos desdobramentos de um mero passo que eu venha a dar.

O guardião responde:

Andando com você nessas estradas há 4 anos, eu lhe vi crescer. Você no início era uma criança com o dom da Taumaturgia, e se divertia dobrando a realidade como se ela fosse um brinquedo. Hoje você não me dá mais tanto trabalho. Você amadureceu. Nós não só transitamos pelas trilhas que permeiam a Morávia, a Pérsia e os povos combatentes do extremo oriente. Nós viajamos por entre realidades e tempos diferentes, através da magia etérea da sua divindade aos poucos descoberta. Você foi criado para ser exatamente isso: o divino que perde a identidade, afim de vivenciar a experiência humana. Você está aprendendo. É por isso que se sente confuso. Seu criador também me escolheu por alguma razão. No início eu pensava: "Sou apenas um mortal. Como posso ser guardião e tutor de uma divindade?" Hoje compreendo que a resposta está resumida em meu nome: Hadriel. Nascimento e transformação são constantes. A morte é uma mera conclusão estática de uma maneira de pensar o que se percebe, mas que nós dois hoje sabemos ser simplesmente não real. Acho que seu próximo passo é apenas se reconhecer na essência de todas as coisas. Digo isso pois se você procurar descobrir quem é dentro de si mesmo, vai se perder no indiferenciado. Eis a essência da morte como conceito. Eu descobri quem sou por conviver e estar atento a você, por te ouvir e tentar compreendê-lo. Você pode ouvir e ver além do que os olhos humanos sequer imaginam. A própria essência das coisas está ligada a você. Você deve deixar que tudo se comunique com você, pois sendo quem é, de tudo você pode ter consciência. Isso lhe fará descobrir quem você é de verdade.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Um toque de romantismo...

Eu procuro você, de quem eu quero cuidar, mas que não prescinde do meu cuidado. Quero você, para te tocar com a arte de um poeta e recriar teu corpo em poesia. Quero te dar o beijo que vai te fazer morrer de amor e chorar de saudade quando eu partir. Quero você que é forte e corajosa, independente e sagaz, mas prudente o suficiente para ter medo. Quero te dar segurança, quero te dar paz quando o seu mundo cair sobre você, ser o colo que não te julgara quando você chorar.


 Eu te procuro por aí, em qualquer parte, onde eu esteja de verdade. 

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Indicação de Artigo

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Carlos Alberto Lins Reis Junior   
carlos@strategy.com


sexta-feira, 4 de março de 2011

Fantasias de Carnaval

A senhora Avareza tenta me convencer o tempo todo de que aquilo que eu criei é parte de mim mesmo, logo não posso ceder. Ela é tão iteligente que às vezes é capaz de me convencer de absurdos, tão eloquentes são seus argumentos.

A Preguiça... ah... essa está sempre comigo! Tem um canto doce de sereia, um toque suave e um papo interessante que não tem fim. Mas é tão ciumenta que eu tenho que carregá-la nas costas para onde eu for.

A Soberba me torna um ser insuportável de se conviver. Quando ela está comigo, eu estou só.

A Gula me oferece um prazer ilusório, que custa o dobro do que vale.

A Cobiça é uma manipuladora maldita. Ela quer atenção só para si. As vezes ela me distrai tanto que eu não consigo ver as outras pessoas.

A senhora "Ira" eu trato com respeito, pois ela é capaz de me fazer esquecer de mim.

Eu gosto é da senhora luxúria, pois ela é uma vadia, devassa, que me trai, fode comigo, mas sempre me deixa feliz.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

"Se" - (De Rudyard Kipling)

Se és capaz de manter tua calma, quando,
todo mundo ao redor já a perdeu e te culpa.
De crer em ti quando estão todos duvidando,
e para esses no entanto achar uma desculpa.

Se és capaz de esperar sem te desesperares,
ou, enganado, não mentir ao mentiroso,
Ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares,
e não parecer bom demais, nem pretensioso.

Se és capaz de pensar - sem que a isso só te atires,
de sonhar - sem fazer dos sonhos teus senhores.
Se, encontrando a Desgraça e o Triunfo, conseguires,
tratar da mesma forma a esses dois impostores.

Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas,
em armadilhas as verdades que disseste
E as coisas, por que deste a vida estraçalhadas,
e refazê-las com o bem pouco que te reste.

Se és capaz de arriscar numa única parada,
tudo quanto ganhaste em toda a tua vida.
E perder e, ao perder, sem nunca dizer nada,
resignado, tornar ao ponto de partida. 

De forçar coração, nervos, músculos, tudo,
a dar seja o que for que neles ainda existe.
E a persistir assim quando, exaustos, contudo,
resta a vontade em ti, que ainda te ordena: Persiste! 

Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes,
e, entre Reis, não perder a naturalidade.
E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes,
se a todos podes ser de alguma utilidade.

Se és capaz de dar, segundo por segundo,
ao minuto fatal todo valor e brilho.
Tua é a Terra com tudo o que existe no mundo,
e - o que ainda é muito mais - és um Homem, meu filho!

(Kipling, Rudyard - 1910)

domingo, 30 de janeiro de 2011

Altruísmo

Escolhas: bondade ou maldade, coragem ou covardia. O que é justo afinal? O que devo fazer nessa ou naquela situação que me desafia? Os valores mais enrraizados nesse lado do mundo apontam para o auto-sacrifício, o que estaria por trás do que se entende por altruísmo. Poucos sabem que este termo foi cunhado por um filósofo francês chamado Augusto Comte por volta de 1830. Segundo sua idéia, ações altruístas são aquelas que trazem bem ao outro, mas que necessariamente também trazem algum prejuízo para si próprio.

Será que não se pode fazer o bem ao outro sem causar prejuízo a si próprio? Até que ponto vale a pena ser legitimamente altruísta?

Quem sabe ele estivesse querendo questionar a troca, o preço por uma ação benéfica. Talvez ele quisesse apenas apontar a importãncia de servir sem esperar compensação. Afinal, o pai que vê o filho feliz quando lhe oferece um agrado não recebe de volta o prazer de ver a felicidade em quem ama?

Sim, mas esta experiêcia não é entregue pelo filho. O filho não fica feliz com o objetivo de oferecer isso ao pai. Ele simplesmente fica, e se for bem criança, nem se dá conta de que o pai aprecia isso. Ele apenas aproveita.

Segundo os alquimistas, a magia flui de você. Elá está no sangue que vem do coração. Cada vêz que usá-la, uma parte de você se vai com ela. Apenas quando estiver preparado para se entregar, sem esperar nada em troca, a magia funcionará para você.

É uma maneira simbólica e poética de dizer que o quê pai faz pelo filho é legitimamente "mágico". O efeito real fica encrustrado na memória profunda da criança. Ela não se lembrará de agradecer ao pai, mas sentirá necessidade de viver aquele momento novamente, mesmo que em outro papel no futuro. Ela pensará que custa muito pouco proporcionar esta experiência a outra pessoa e se questionará como as coisas seriam se todos começassem a fazer o mesmo.

Sou da opinião de que todos nós somos crianças ainda e de que assim seremos eternamente. A única diferença é que quando adultos, socialmente dizendo, podemos estar conscintes disso. Assim, advêm a responsabilidade de reciar o ciclo, ou seja, de agir como pai.

Podemos agir com a intenção do pai da estória acima, sem ter um prejuízo real, mas sim recebendo de volta o prazer inocente de ver a alegria autêntica, como a cor que alimenta a beleza das coisas. Agir com bondade não pode ser logicamente sacrifício. Agir assim cria de maneira indireta e sutil o mundo o qual não conheço quem não deseje viver.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

O que é aquilo?

Simples e tocante.

Que necessidade é essa que o pai está tentando comunicar, que o filho mesmo teve enquanto criança?

O pai compreendera o que o filho precisava no passado, assim foi capaz de atendê-lo.

No presente ele dá uma lição no filho sobre isso.

Fez com que este vivesse o mesmo tipo de experiência e sem dizer nada, mostrou o que estava no caminho.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O salto de fé

Procuro-te nesta imensidão escura e vazia
Nessa busca tão desesperada e sofrida
Aqui onde minha voz não pode ser ouvida
Desfaz-se meu amor na mais pura agonia

Esforço-me em vão pois aqui força não cria
Nem na voz do trovão ou no fio da espada
Nem na dobra do tempo, ou gênio ou magia 
Pode ser ferido este deserto de nada

Neste lugar pleno e distante da alegria
Eu sou pura sede, desejo, sofreguidão
Mesmo mestre do tempo, da luz, taumaturgia

Sou inútil, sem valor, embora ainda são
Pois viva e intrépida, em limbo celestial
Reza minha alma serena, bela e imortal.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Comprometimento

A única coisa que realmente nos prende é o compromisso. Mesmo se lhe
privam de mover-se, mesmo se te acorrentam, calam, sua mente ainda
poderá voar como um pássaro. Um véu sob o céu azul.

Mas se seu coração está entregue a uma causa que a sua alma escolheu
antes de você nascer; se sua devoção é à coisa que te é bela, magna,
merecedora...

Eis a sua prisão.

Seu valor é enorme como o de um anjo divino e calmo,

Como um diamante que brilha no fundo de um lago ermo sob a luz da lua,

Mas é como se a terra tivesse colocado correntes nas suas asas, para te
manter perto dela.